Quase um Big Brother

Eh engracado como o confinamento faz as pessoas se apegarem (ou se odiarem) em tao pouco tempo.
Somos obrigados a conviver. Tudo fica mais intenso. Ja fiz grandes amigos aqui. Ja fiquei bravo com algumas pessoas. Ja tou desgostando de outras.
Experiencia um tanto insana e demasiadamente forte. Uma segunda vida.
E tudo na vida passa, inclusive as pessoas. E em 12 dias de convivencia o meu roommate (e ja amigo) Alex partiu.
O contrato dele acabou. Eu e o Liang o ajudamos a levar as coisas pro carro. Foi tao estranho...
Mas agora os pais dele moram em Orlando, entao ele vai estar sempre no House of Blues.
E hoje chegou o novo Cast Brother. Brasileiros e argentinos iam chegar hoje, e eu torcendo para nao ter un de los hermanos como roommate.
E adivinha o que aconteceu?

Juan Pablo, so pra complicar. Agora somos 2 JP na casa. Eu queria que nao fosse brasileiro para nao ter que falar portugues. Mas tambem nao queria argentino.
No voo da Argentina vieram 4 uruguaios. E em 1 chance em talvez 50, um uruguaio veio pra ca. Foi zebra total. E eu acho que vou fazer mais um amigo, visto que ele tambem eh salva-vidas e tambem curte indie rock.


Na quinta feira o Liang e eu fomos pro Hollywood Studios andar na Tower of Terror e de novo na Rock 'n Roller Coaster. A Torre aterroriza mais na expectativa do que nas 4 quedas do elevador (sim, o elevador despenca quatro vezes).
Depois dela nao tive duvidas: Rock 'n Roller Coaster eh o melhor brinquedo da Disney. Fomos no primeiro banco. Eh muito bom. A melhor parte eh no inicio, quando vai a quase 100 por hora em menos de 3 segundos. Tudo no escuro, com efeitos luminosos em alguns pontos. Ouvindo bem alto um rockzao do Aerosmith.

Honestamente, me da um peso na consciencia saber que as pessoas pagam 73 dolares, chegam bem cedo e saem bem tarde tentando aproveitar ao maximo e eu entro no parque a noite, ando em 2 brinquedos e vou embora.